terça-feira, 22 de julho de 2008

O Eterno Marido




Melhores “momentos” de um pequeno romance de Fiódor Dostoiévski:


“São essas pessoas, são precisamente essas pessoas, que um minuto antes ainda não sabem se vão degolar ou não, que, ao pegarem na faca com as mãos trementes e ao sentirem os primeiros salpicos de sangue quente nos dedos, não só degolam como decapitam “redonda” a cabeça, como se exprimem os forçados. É esta a verdade”


“Sim, amava-me com raiva, que é o amor mais forte (...)”


“Pois é, a natureza não gosta de monstros e dá cabo deles com soluções “naturais”. O monstro mais monstruoso é o que tem sentimentos nobres: (...) A natureza, para o monstro não é uma mãe carinhosa, mas madrasta. A natureza dá à luz um monstro, mas em vez de ter pena dele, castiga-o...e é bem feito! Os abraços e as lágrimas de perdão de Cristo, no nosso século, custam caro até às pessoas decentes.”


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